Artigo do dia - Depressão

As mulheres, por causas puramente históricas, sociais e culturais, são sujeitas à depressão, mas o quadro clínico é o mesmo para os dois sexos.

Afinal, O QUE É A DEPRESSÃO?

É um estado psicológico que exagera, intensifica ou prolonga a resposta esperada para a perda, ausência ou indisponibilidade de algo ou alguém. Neste sentido a depressão é um luto patológico. E por isso que encontra no quadro clínico da depressão os mesmos sinais de luto. “A depressão não é o luto e sua experiência de tristeza, mas a exageração, a intensificação, a suspensão, o bloqueio ou prolongamento, do luto, que por si só é um trabalho e uma disposição psíquica útil e necessária”.

Depressão; doença que acomete todo o corpo.

A depressão  é uma patologia que afeta cerca de 8% da população mundial. Essa doença afeta a vida cotidiana, bem como as relações profissionais e sociais do individuo, faz dela a mais debilitante em termos de perda de anos de vida e morte prematura, superando até os índices relacionados a enfermidades cardíacas, pulmonares, além daquelas decorrentes do uso abusivo do álcool. Por tratar-se de uma condição relacionada à saúde mental e ainda ser objeto de estigma, muitas pessoas nunca buscam por ajuda especializada. O que a maioria não sabe é que mesmo os quadros mais severos apresentam melhora significativa quando submetidos a abordagem terapêuticas que envolvam o uso de medicamentos adequados, psicoterapia, regime alimentas e também um plano de atividade física, sem falar no apoio familiar.

Nos próximos artigos vamos entender o que é essa doença e ver todas as possibilidades de bem-estar e combate aos sintomas desse estado físico e mental de tristeza que parece não cessar.

(fonte Vivasaúde)

“Depressão”

As origens: é possível evitar?

                Como em todos os transtornos de humor, não existem causas bem definidas para a depressão. O desencadeamento das crises geralmente acontece como resultado da soma de múltiplos fatores, que pode variar de uma pessoa para outra, de acordo com uma maior ou menor tendência para desenvolver a doença.

                A predisposição genética, por exemplo, é um desses fatores e se define pelo funcionamento do cérebro. Nele existem os neurotransmissores, que são moléculas e levam o impulso nervoso entre um neurônio e outro. As mais importantes são a serotonina, noradrenalina e dopamina. A depressão se caracteriza pelo mau funcionamento dessa cadeia de comunicação. “Como se a mensagem ficasse solta no cérebro e não desse a sequência  necessária para o vigor do dia.

O mapa da prevenção

               Prevenir é sempre melhor do que remediar. No caso da depressão, o que pode ajudar a evitar a doença está diretamente relacionado a uma vida saudável tanto física quanto mentalmente. Isso envolve bons hábitos alimentares, prática de exercícios físicos, relações afetivas e atividades que estimulem a mente de maneira criativa.

Exercício: o melhor aliado

  Para a saúde da mulher

Ser mulher não é fácil. É um ser multitarefa em ação: mãe, esposa, filha, jornalista, advogada, executiva, corredora, nadadora, lutadora... Com tantas funções, é preciso ser você. Única em suas vontades, necessidades e sentimentos. Mulher quer ser bonita capaz e independente.

Quer também um olhar admirado, um abraço de carinho e quer, ao fim do dia, sentir que fez o melhor. Fazer o melhor também inclui adotar melhores hábitos para si mesma. Cultivar uma alimentação saudável e variada, adotar momentos de lazer no tempo livre, estudar algo que gosta e também praticar atividades físicas de maneira regular e orientada.

         “A atividade física, se entendida como benefício e sem o peso da obrigação, pode contribuir de várias formas para o bem-estar e valorização da autoestima”, afirma Aline Chrispan, educadora física e coordenadora da Oficina do Movimento.

                

Confira alguns benefícios da atividade física:

Controle e manutenção do peso corporal:

      é importante lembrar que o percentual de gordura para mulheres deve acompanhar a faixa etária, variando entre 17% e 23% até os 45 anos, sendo que a circunferência da cintura não deve exceder 80 centímetros. Quanto maior a cintura, maior o risco de desenvolver doenças. 

 Controle hormonal:

    o exercício regular ajuda a equilibrar os níveis gerais de hormônio e, desta forma, torna-se um grande aliado para as alterações femininas relacionadas ao ciclo menstrual.

 Gravidez:

    a atividade aeróbia, na intensidade de leve a moderada, é indicada para mulheres que tenham uma gestação saudável. Atua na manutenção do peso corporal e diminuição risco de desenvolvimento de doenças associadas à gestação, como depressão pós-parto, diabetes gestacional e incontinência urinária. Os exercícios de força contribuem para melhor suporte o aumento de peso e diminuição das dores da coluna lombar.

  Prevenção de câncer: 

     pesquisas demonstram que praticar exercício de forma regular diminui o risco de desenvolvimento de câncer de mama e endométrio devido à modulação da produção, excreção e , metabolismo dos hormônios sexuais.

   Menopausa: 

     atividades como Yoga e caminhada promovem diminuição das ondas de calor, fadiga, distúrbios do nosso e variações de humor.

No próximo artigo vamos falar de exercícios que ajudam a melhorar a qualidade de vida.

(fonte: vivasaúde e vida em movimento)